sexta-feira, 11 de julho de 2008

Diplomados que atuam em outra área


por Edvaldo Alves


Anos de estudo e muitos graduados não atuam na área que se formou em que se formaram. Em Brasília existem mais de sessenta instituições de nível superior. Algumas nem precisam de presença física do aluno, são aquelas faculdades com ensino virtual.

Ter o diploma não significa necessariamente à realização de um sonho. O sonho da maioria das pessoas é o funcionalismo público; o emprego estável e bem renumerado.

Trabalhar pouco e ter qualidade de vida, é a meta da grande parcela dos estudantes universitários brasilienses. Podemos observar nos cursinhos preparatórios a grande procura. O tecnólogo Edson Chaves, 37, concluiu os estudos acadêmicos no ano passado, mas atua em outra área completamente diferente da sua formação. Ele é assessor parlamentar federal há 13 anos, cargo de confiança.

Segundo Edson seu interesse foi garantir um diploma para, num futuro próximo, tentar passar em algum concurso público na área de informática. “Formei em rede de computadores, porém minha meta é ingressar aqui na Câmara Federal, na área de informática, mas, pode ser em qualquer outra área também. Com meu diploma, que é de tecnólogo posso tentar um concurso de nível superior”, afirma Chaves.

Esse é o perfil da maioria dos universitários brasilienses. De acordo com o Cespe, responsável pela maioria das provas de concursos em Brasília, cerca de 60% dos formados não atuam em sua área de formação. Outro fato curioso é em relação aos bacharéis em direito. Eles são obrigados a fazer a prova da OAB, o famoso “exame da ordem”, e muitos não conseguem passar, e, conseqüentemente, viram concurseiros de carteirinha.

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