sexta-feira, 11 de julho de 2008

Estágio é fundamental

Texto e imagem por Edvaldo Alves


O estágio para o futuro profissional é um requisito importante. Para quem tem a possibilidade de estagiar, há a oportunidade de exercer funções que lhe darão um vasto aprendizado prático.

O IEL (Instituto Euvaldo Lodi) é uns dos institutos intermediadores entre empresa e estudantes. Segundo o diretor geral Antônio Rocha da Silva, 52, os estágios abrem portas para os estudantes, o que facilitará o aprendizado adquirido na escola e na faculdade, possibilitando a entrada no mercado de trabalho. "Os estagiários têm chance, inclusive, de ingressar na própria empresa, para isto a dedicação é fundamental", conclui Antônio.

A Lei do estágio (n° 6.494 de dezembro de 1977) diz em resumo: “contratações de estagiários não são regidas pela CLT e não tem vínculo empregatício. Estudantes do ensino médio e superior podem utilizar esta lei. A jornada de trabalho é no máximo de 6 horas diárias e 30 semanais. Remuneração é determinada pela empresa contratante, de comum acordo, mediante contrato assinado. Este contrato pode ser de seis meses e no máximo dois anos”.

A questão de avaliação compete diretamente à empresa, através de sua chefia ou de um responsável. De acordo com o Fred Chalison, 38, chefe de reportagem do Jornal de Brasília, os critérios são: “responsabilidade, assiduidade, dedicação e trabalho em equipe”. Outro destaque, ainda segundo Chalison, referente ao estagiário “é seu compromisso com sua função, a paixão pelo que faz”, explica.

O estágio pode ser um caminho longo, muitas vezes difícil, mas é um algo que no futuro lhe trará bons frutos. Com esforço e dedicação é a porta para mercado de trabalho. Grandes profissionais de diversas áreas começarem desta forma.
Entrevista

Janaína no lugar certo


A Revista Eletrônica Colação entrevistou a estudante de jornalismo Janaína Camelo, 23, aluna do Centro Universitário Unieuro, que é estagiária no Jornal de Brasília há três meses.

REC: Qual é sua expectativa referente ao seu estágio?
Janaína:
Acho que aqui tenho a oportunidade de aprender o que realmente é preciso pra se trabalhar em jornal impresso e descobrir como é o trabalho de repórter, de apuração e investigação, pois essa é a função que quero exercer dentro do jornalismo. Com isso, as tarefas que eu puder extrair do meu estágio certamente irão fazer grande diferença na minha vida profissional, porque acredito que o que aprendo, atualmente, na prática, é o mais importante para o mercado profissional.


REC: Entre teoria e prática, qual é seu maior desafio?
Janaína: Com certeza a prática é o maior desafio no curso de jornalismo. Porém, é claro que a teoria é importante.

REC: O conhecimento adquirido na faculdade está lhe ajudando no seu estágio?
Janaína: Definitivamente muito pouco do que aprendi foi usado no meu estágio. Na realidade, é mais fácil dizer que o conhecimento que aprendo nos estágios, onde tive as minhas experiências, é que são aplicados na faculdade. Depois que comecei a estagiar, percebi que um aluno de jornalismo que realmente almeja trabalhar na área, necessita passar por uma redação, produção, assessoria, seja de jornal impresso, TV, rádio, etc.

REC: Seu curso é a realização acadêmica que você pensou-sonhou? E na pratica é o que esperava?
Janaína: É sim. Na prática já me surpreendi um pouco. É um serviço difícil, onde se trabalha com o tempo, apuração, pressão para entregar matérias antes de fechar o jornal. Na redação é tudo muito corrido, não sabia que era assim. No entanto, quando se gosta de um trabalho, mesmo com esses entraves, ele se torna prazeroso. O jornalismo é mesmo o que quero para mim.
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