quinta-feira, 10 de julho de 2008

Preconceito ou orientação?


Por Thaísa Franco



A opinião dos pais, na escolha do curso superior dos filhos, é tão importante quanto à própria vontade de começar a estudar em uma universidade. Muitos jovens que estão prestes a concluir o ensino médio sentem dificuldade na escolha da sua futura profissão. É nessa hora que a família se torna fundamental para apoiar a escolha.


Existem vários exemplos em que os jovens seguem a mesma profissão do pai ou da mãe, muito mais pela convivência e educação adquirida ao longo de sua vida do que por realmente procurar entender o próprio perfil.


Em algumas situações isso pode ser frustrante para o jovem, que às vezes tem um outro feeling e não o segue por conta dos pais que o criaram para seguir os seus conceitos. Há alguns anos, o grande sonho dos pais era ter seus filhos formados em Direito ou Medicina. Mas com o surgimento de novos cursos, tão bem conceituados quanto os citados, os jovens têm vários caminhos a seguir, muitas opções à sua escolha.


Nestes tempos capitalistas, escolhas que não dão dinheiro - tais como artes, música, teatro e outras profissões chamadas "alternativas" - são demolidas pela família que deseja o "sucesso" e "felicidade" do pupilo. Em outras palavras, não dá para se formar em curso "sem futuro"...
Por isso, existem ainda muitos pais conservadores, que permanecem escolhendo o futuro dos seus filhos, apesar dos jovens de hoje serem muito bem informados, e usuários cada vez maiores dos meios eletrônicos.

São informações instantâneas que fazem parte do mundo atual e que servem de auxílio para se saber o que fazer nesse mundo que só tende a evoluir. Então, os pais devem dar sua opinião? Talvez, mas com respeito para deixar o jovem livre para sua escolha profissional, pois isso lhe dará mais responsabilidade e confiança em si mesmo.