sexta-feira, 11 de julho de 2008

Sétimo semestre termina arrebatando ou arrebentando com estudantes


Crônica por Márcia Helayne





Final do 7º semestre é momento de refletirmos sobre o aprendizado, as experiências obtidas com professores, amigos de equipes e com os equipamentos que muitos lutaram para obter da faculdade. Aprendemos muito sobre: como manusear uma câmera, a editar em salas de laboratórios com problemas de fones. Professores amigos tentavam nos ajudar de todas as maneiras nos ensinando de forma precária, mas com sabedoria.

Professores bons, porém muito exigentes, querem os melhores estudantes de jornalismo com ética, estudantes que saibam escrever bem para poder entrar no mercado. Estudantes que saibam se portar em um concurso de comunicação e com uma teoria bem aprofundada para se sairem bem aí fora, neste mundo globalizado.

A experiência com uma turma do 1º semestre com a nossa foi interessante e tivemos um bom relacionamento. Houve diferenças gritantes e acho que outra instituição não deveria fazer a experiência, mesmo as duas turmas sendo boas e tendo pessoas interessantes e inteligentes. Trocamos idéias e o que resta a todos os estudantes é lembrar que somos profissionais e que a humildade é necessária e mora sempre em cada atitude que tomamos.

Começamos a sentir uma pontinha de saudade dos professores, os quais convivemos durante alguns semestres e que nos apegamos e nos surpreenderam! Mestres bons, mesmo de outros semestres, e porque não dizer do sétimo também.

Nesse final de semestre é momento de refletir sobre todas as experiências, sabedorias, tristezas, alegrias, exaltações e dificuldades. Também devemos recordar o cansaço que passamos durante esses últimos meses, sem férias, devido à restauração de nossa faculdade depois de longos problemas em que ficou fechada, não por causa de professores, mas por problemas internos dela mesma. E Deus é pai não a deixará passar novamente pelo que viveu.

Mesmo cansados e cheios de trabalhos, vencemos o 6º semestre. Não foi nada fácil. Como disse um ex-reitor do Unicesp: “entrar em uma faculdade particular é fácil, o difícil vai ser concluir o curso”.

Muitos trabalhos teóricos e práticos. Entrega de trabalhos em semanas que nos deixaram cansados, estressados e perturbados. Quem trabalha, quanta luta foi para explicar aos chefes sobre os trabalhos que precisávamos fazer na faculdade durante o dia, ou nos finais de semana.

Projetos a serem apresentados, graças à orientadora que nos mostrou o caminho a percorrer, e que, no primeiro projeto, junto a outros trabalhos não foi fácil. Mas valeu orientadora! Apesar das dificuldades, aprendemos a amar e a fazer um projeto com consciência.

Acostumados a entender o bom professor, o sétimo não entendeu o por quê da saída do professor Joaquim no meio do 2º semestre. Para nós, a entrada do outro professor foi boa, mas o primeiro é muito bom e nos fez grande falta, pelo menos alguns estudantes declararam isso, inclusive eu.

Sofremos, lutamos e estamos aqui, às três horas e cinqüenta e um minutos, tentando fazer uma crônica de como é esse semestre de universitários, futuros jornalistas. Muitos estão no caminho, outros querem o canudo, outros querem sair daqui aprendendo para fazer a diferença lá fora.

Agora tenho certeza que apesar das lutas, doenças e dificuldades, estamos todos no caminho certo e tenho a seguinte conclusão (certa que no futuro quero ser radialista): aprender mais sobre o “InDesign”, edição, “Premiere” e fazer um grande documentário sobre tudo que aprendi.

Daqui para frente buscarei conhecimento sobre jornalismo na prática com ética. Fazer um jornalismo com sabedoria respeitando, se possível, todas as leis que aprendi sobre a imprensa e o bom jornalista, que para obter furos respeita as fontes, e com uma boa checagem dos fatos se faz uma boa reportagem (não esquecendo que uma boa máquina de fotografia é material que não pode faltar ao bom jornalista, inclusive um gravador. Ajuda muito mesmo), traz no cérebro toda a sabedoria que o bom professor universitário nos passou de sua sábia experiência e nos transformará no futuro jornalista que queremos ser.

Que venha o próximo semestre, venha TCC2, venha outra matéria e orientações. Deus é Pai e nos atingirá com sua sabedoria para alcançarmos nosso objetivo de sermos jornalistas do bem. Já são 4h14min. A cama sente falta de você estudante de jornalismo ou é você quem sente falta dela? Essa é outra crônica que, quando for possível, alguém poderá até ajudar-me. Agora, o sono forte, talvez causado pelos medicamentos, me faz parar.

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